Como já bem noticiado neste blog,
uma prática que tem se tornado cada vez mais popular refere-se a escolha de
algum desenho ou símbolo para conceber uma tatuagem. Algumas dessas
caracterizações e simbologias têm o intuito de significar algo para o indivíduo
que foi tatuado ou para outra pessoa.
Tendo em vista este fato, um policial
militar da Bahia interessou-se em pesquisar o que significava as tatuagens dos
presos, por meio da coleta de dados e documentos. Por meio disso, foi
construída uma cartilha disponibilizada no link: http://documents.pageflip-flap.com/xN80ci0ciuonIFLaj8N#.UpXettKfjdc=&p=2.
Segundo o tenente, algumas
imagens encontradas pelos indivíduos que fazem parte da organizações criminosas
possuem acepções que podem servir de alerta. Para tanto, ele descreve alguns
desenhos, como por exemplo a caveira, no qual aqueles que a possuem, são considerados respeitados pelas sociedades criminosas.
Ademais, as
informações coletadas por ele afirmam que 60% dos cidadãos que cumprem pena possuem alguma
tatuagem, sendo que desta estatística, 20% foram contempladas enquanto estes
cumpriam pena. A cartilha, denominada Tatuagens:
Desvendando segredos, serve justamente para nortear policiais no âmbito de
suas funções, posto que torna-se possível a identificação de indícios de
crimes.
Não obstante, e dado o
detalhamento desta situação, vemos que uma simbologia pode vir a servir como um
registro de um conjunto de informações. Por meio dessa assertiva, é plausível
conceber uma associação entre a Arquivologia, enquanto ciência da informação, e
a simbologia relacionada ao universo das tatuagens.
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